Cada vez que recebo um convite da Zomato fico em êxtase, não se trata apenas da refeição, da comida em si, mas principalmente da companhia e da troca de experiências.
Desta vez a companhia não podia ter sido melhor, a equipa da Zomato, alguns bloggers e ainda alguns utilizadores da app da Zomato.
Conheci quatro pessoas que sigo afincadamente pelo seu trabalho nos respetivos blogues, a Maria João Clavel do Clavel's Cook, a Teresa Rebelo do Lume Brando, a Paula Calheiros do Viver o Porto e a Ana Andrade do Carapaus de Comida.
Só por isso já valeu a pena não?
O sítio escolhido nao podia ter sido melhor. O Cafeína.
Sobre este espaço há muito a dizer, está muitíssimo bem decorado, é acolhedor, requintado e com um ambiente tranquilo q.b., para não falar da localização.
Comemora 20 anos neste 2015 e com certeza afirmo que mais 20 e mais 20 tem pela frente.
Fomos presenteados com a companhia do Vasco Mourão e desde logo percebi o sucesso de tudo o que o rodeia. O entusiasmo com que fala, os eventos que organiza e as ideias que nos transmite fazem qualquer um ansiar por um jantar em qualquer um dos seus espaços.
Cheguei atrasada (como sempre) mas a tempo e boas horas de experimentar tudo a que tive direito.
Infelizmente, a pressa nao é amiga da perfeição e acabei por não fotografar tudo o que se encontrava na mesa mas o courvet estava digno de um ótimo inicio de refeição. Fiquei rendida à pasta de frango fumado com molho pesto, às azeitonas e até aquelas bolinhas de manteiga com um toque de sal.
Sou a eterna fã de tinto e acabei por optar pelo vinho Cafeína. Sem palavras para aquele paladar. Muito bem conseguido. Já o tinha provado no PortaRossa (restaurante do Grupo Cafeína) e mais uma vez fiquei rendida.
Para começar alheira de caça crocante com puré de maçã e beterraba.
Quem me conhece sabe que nunca como alheiras que não sejam de Trás-Os-Montes (de Bragança mais propriamente) de marcas de confiança e é muito muito raro gostar de alheiras em restaurantes, mas vou ter que "dar o braço a torcer"... Estava boa, muitíssimo boa.
O balanço de sabores com o puré de maçã e beterraba não podia ter sido mais bem conseguido.
De seguida o prato que me conquistou de alma e coração. Bacalhau gratinado com "Aioli", migas de grelos e Radicchio.
Admirei o prato uns dez minutos antes de lhe dar a primeira garfada. Estava extremamente saboroso.
Olho para ele e só me lembro do Vasco Mourão a contar a história do Bacalhau à Dilma, o antigo nome do prato que ele se viu "forçado" a mudar face ao descontentamento do povo brasileiro com a dona Dilma! Muitas gargalhadas se soltaram naquela mesa.
Não podia faltar o momento mais doce certo? Para sobremesa optei por um mil-folhas com creme de baunilha e frutos vermelhos.
Uma espécie de telha que foi motivo de admiração por mais uns minutos. Não sobrou uma migalha.
Refeição feita, companhia desfeita. Irei voltar Cafeína, até já!
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